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Neo/n Noir
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Se o Cinema Noir trouxe, nos anos 40 e 50, um novo estilo visual às histórias de crime, paixão e suspense, nos anos 70, o género reinventa-se com narrativas mais violentas, ambíguas e sombrias. Apesar de a vaga francesa ter já flirtado com um novo tipo de Noir, é nos EUA que o subgénero Neo-noir se expande enquanto nova tendência de cinema, impulsionada por figuras como Martin Scorsese e Paul Schrader. A partir de então, nascem, em diferentes contextos culturais (em especial, no cinema americano, europeu e asiático), obras cujas visualidades se ancoram em estéticas hiperestilizadas, com cores pulsantes, que lançam uma luz diferente sobre a enigmática artificialidade do cinema, da noite e da urbanidade: descendentes do Noir, simultaneamente Neo e Néon.

O programa, guiado por essa luz, convida a uma imersão na paisagem estética, tecnológica e emocional deste subgénero, em que os contrastes — entre o passado e o futuro, a escuridão e a luz, a alienação e o desejo — coexistem em universos onde a verdade é ilusória e a moralidade relativa. Este tipo de ambiente narrativo e visual tem vindo, ciclicamente, a ser reinterpretado, e teve um momento especialmente prolífico na última década com autores como Nicolas Winding Refn, Julia Ducournau, os irmãos Safdie ou Diao Yi’Nan (estes últimos incluídos no programa).

Começando não pelos EUA mas antes pelas margens do Cinema du Look francês, sem esquecer o contexto português do mesmo período, Neo/n Noir coloca em diálogo filmes que espelham preocupações contemporâneas, desvendando críticas sociopolíticas subjacentes a perigosos prazeres e lançando um convite à entrada em múltiplos jogos de ambiguidades.

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Neo/n Noir

Se o Cinema Noir trouxe, nos anos 40 e 50, um novo estilo visual às histórias de crime, paixão e suspense, nos anos 70, o género reinventa-se com narrativas mais violentas, ambíguas e sombrias. Apesar de a vaga francesa ter já flirtado com um novo tipo de Noir, é nos EUA que o subgénero Neo-noir se expande enquanto nova tendência de cinema, impulsionada por figuras como Martin Scorsese e Paul Schrader. A partir de então, nascem, em diferentes contextos culturais (em especial, no cinema americano, europeu e asiático), obras cujas visualidades se ancoram em estéticas hiperestilizadas, com cores pulsantes, que lançam uma luz diferente sobre a enigmática artificialidade do cinema, da noite e da urbanidade: descendentes do Noir, simultaneamente Neo e Néon.

O programa, guiado por essa luz, convida a uma imersão na paisagem estética, tecnológica e emocional deste subgénero, em que os contrastes — entre o passado e o futuro, a escuridão e a luz, a alienação e o desejo — coexistem em universos onde a verdade é ilusória e a moralidade relativa. Este tipo de ambiente narrativo e visual tem vindo, ciclicamente, a ser reinterpretado, e teve um momento especialmente prolífico na última década com autores como Nicolas Winding Refn, Julia Ducournau, os irmãos Safdie ou Diao Yi’Nan (estes últimos incluídos no programa).

Começando não pelos EUA mas antes pelas margens do Cinema du Look francês, sem esquecer o contexto português do mesmo período, Neo/n Noir coloca em diálogo filmes que espelham preocupações contemporâneas, desvendando críticas sociopolíticas subjacentes a perigosos prazeres e lançando um convite à entrada em múltiplos jogos de ambiguidades.

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