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Nagisa Ōshima: Cerimónias de Transgressão
Nagisa Ōshima: Cerimónias de Transgressão
Nagisa Ōshima: Cerimónias de Transgressão

Um dos cineastas japoneses internacionalmente mais aclamados e definitivamente o mais conhecido da sua geração, Nagisa Ōshima pode ser considerado “a suprema expressão da psicologia de uma época inteira” — como tão bem escreveu a crítica Audie Bock a seu respeito.
Descendente de uma família de samurais e figura cimeira da famigerada Nouvelle Vague japonesa dos anos 60, Ōshima sempre se caracterizou por um descomprometimento com a tradição humanista dos seus antecessores, uma ética rebelde, fortemente radicada no sujeito e iconoclasta. Os seus filmes, heterogéneos na forma, são coerentes nas marcas obsessivas: sexualidade, pulsões criminosas, transgressões várias nos limites do socialmente aceitável misturam-se num composto delirante. Neles, a violência é sempre uma resposta a promessas políticas frustradas bem como um modo vital de contestação junto daqueles que habitualmente não têm voz. Para além de explorar até às últimas consequências essa “política da carne” e de se alinhar com as minorias sociais e sexuais, Ōshima paralelamente desenvolveu um interesse em explorar as zonas negras do inconsciente, orquestrando nos seus filmes “estratégias de imaginação” que conferem uma complexidade onírica a um cinema que, no limite e paradoxalmente, se quis sempre materialista e anti-sentimental.
Sempre acompanhada por escândalos e polémicas, inclusive um processo em tribunal por obscenidade após a estreia de O Império dos Sentidos, a sua premiada filmografia ficou também marcada por colaborações com figuras como David Bowie e Ryūichi Sakamoto. Apresentamos uma seleção de filmes que permitem compreender esta obra ímpar de cinema, em dez sessões que percorrem, por ordem inversa, os 40 anos da desafiante carreira do cineasta.

11
Set
15
Dez
Batalha Centro de Cinema

Um dos cineastas japoneses internacionalmente mais aclamados e definitivamente o mais conhecido da sua geração, Nagisa Ōshima pode ser considerado “a suprema expressão da psicologia de uma época inteira” — como tão bem escreveu a crítica Audie Bock a seu respeito.
Descendente de uma família de samurais e figura cimeira da famigerada Nouvelle Vague japonesa dos anos 60, Ōshima sempre se caracterizou por um descomprometimento com a tradição humanista dos seus antecessores, uma ética rebelde, fortemente radicada no sujeito e iconoclasta. Os seus filmes, heterogéneos na forma, são coerentes nas marcas obsessivas: sexualidade, pulsões criminosas, transgressões várias nos limites do socialmente aceitável misturam-se num composto delirante. Neles, a violência é sempre uma resposta a promessas políticas frustradas bem como um modo vital de contestação junto daqueles que habitualmente não têm voz. Para além de explorar até às últimas consequências essa “política da carne” e de se alinhar com as minorias sociais e sexuais, Ōshima paralelamente desenvolveu um interesse em explorar as zonas negras do inconsciente, orquestrando nos seus filmes “estratégias de imaginação” que conferem uma complexidade onírica a um cinema que, no limite e paradoxalmente, se quis sempre materialista e anti-sentimental.
Sempre acompanhada por escândalos e polémicas, inclusive um processo em tribunal por obscenidade após a estreia de O Império dos Sentidos, a sua premiada filmografia ficou também marcada por colaborações com figuras como David Bowie e Ryūichi Sakamoto. Apresentamos uma seleção de filmes que permitem compreender esta obra ímpar de cinema, em dez sessões que percorrem, por ordem inversa, os 40 anos da desafiante carreira do cineasta.

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