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Harlem Renaissance
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Há um século atrás, no bairro do Harlem, em Nova Iorque, germinava o Renascimento do Harlem, um movimento que mudaria para sempre o cenário artístico e intelectual dos Estados Unidos da América, cuja influência rapidamente se estendeu ao panorama internacional.

Coincidindo com a Grande Migração, em que milhões de pessoas negras fugiram da violência racial no Sul dos EUA, o movimento reuniu artistas, escritores, músicos e intelectuais na redefinição da identidade afro-americana e na promoção da cultura e do orgulho negros.

Uma explosão cultural que seria impulsionada por figuras-chave como Langston Hughes, W. E. B. Du Bois e Zora Neale Hurston (na literatura e no pensamento crítico), Duke Ellington, Billie Holiday e Ethel Waters (na música), e Oscar Micheaux e Josephine Baker (no cinema), lançando as bases para o futuro Movimento dos Direitos Civis. O Harlem Renaissance destacou-se também como uma força de afirmação e exploração de questões relacionadas com sexualidade e identidade, onde membros da comunidade LGBT, como Alain Locke, Ethel Waters e Langston Hughes desempenharam papéis fundamentais.

O Batalha propõe um retrato fílmico do Harlem Renaissance e da sua influência na contemporaneidade, arrancando com uma sessão que celebra o centenário de Body and Soul, obra seminal de Oscar Micheaux protagonizada pelo icónico ator Paul Robeson, que ainda hoje permanece como um símbolo do ativismo contra a discriminação racial nos EUA. A sessão, apresentada pelo cineasta norte-americano Billy Woodberry, é antecedida por uma curta-metragem da pioneira Zora Neale Hurston, escritora, antropóloga e folclorista afro-americana. Também a cineasta Akosua Adoma Owusu estará presente no Batalha para uma conversa sobre Du Bois e para apresentar a sua obra, por este influenciada. O programa, que vai desde a música de Duke Ellington à poesia de Langston Hughes, culmina com dois filmes, selecionados por Gisela Casimiro (escritora e ativista), protagonizados por Josephine Baker, figura icónica do século XX, que quebrou barreiras raciais ao tornar-se uma das primeiras mulheres negras a alcançar notoriedade internacional no mundo da arte e do entretenimento.

08
Fev
16
Abr
Batalha Centro de Cinema

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Harlem Renaissance

Há um século atrás, no bairro do Harlem, em Nova Iorque, germinava o Renascimento do Harlem, um movimento que mudaria para sempre o cenário artístico e intelectual dos Estados Unidos da América, cuja influência rapidamente se estendeu ao panorama internacional.

Coincidindo com a Grande Migração, em que milhões de pessoas negras fugiram da violência racial no Sul dos EUA, o movimento reuniu artistas, escritores, músicos e intelectuais na redefinição da identidade afro-americana e na promoção da cultura e do orgulho negros.

Uma explosão cultural que seria impulsionada por figuras-chave como Langston Hughes, W. E. B. Du Bois e Zora Neale Hurston (na literatura e no pensamento crítico), Duke Ellington, Billie Holiday e Ethel Waters (na música), e Oscar Micheaux e Josephine Baker (no cinema), lançando as bases para o futuro Movimento dos Direitos Civis. O Harlem Renaissance destacou-se também como uma força de afirmação e exploração de questões relacionadas com sexualidade e identidade, onde membros da comunidade LGBT, como Alain Locke, Ethel Waters e Langston Hughes desempenharam papéis fundamentais.

O Batalha propõe um retrato fílmico do Harlem Renaissance e da sua influência na contemporaneidade, arrancando com uma sessão que celebra o centenário de Body and Soul, obra seminal de Oscar Micheaux protagonizada pelo icónico ator Paul Robeson, que ainda hoje permanece como um símbolo do ativismo contra a discriminação racial nos EUA. A sessão, apresentada pelo cineasta norte-americano Billy Woodberry, é antecedida por uma curta-metragem da pioneira Zora Neale Hurston, escritora, antropóloga e folclorista afro-americana. Também a cineasta Akosua Adoma Owusu estará presente no Batalha para uma conversa sobre Du Bois e para apresentar a sua obra, por este influenciada. O programa, que vai desde a música de Duke Ellington à poesia de Langston Hughes, culmina com dois filmes, selecionados por Gisela Casimiro (escritora e ativista), protagonizados por Josephine Baker, figura icónica do século XX, que quebrou barreiras raciais ao tornar-se uma das primeiras mulheres negras a alcançar notoriedade internacional no mundo da arte e do entretenimento.

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